quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Uma Aventura de D. Quixote




D. Quixote
 

De repente, foram surpreendidos por uma vasta planície onde se encontrava um grande campo cultivado de trigo. Quando se preparavam para descansar da sua viagem e merendar, ouviram um ruído vindo do interior da seara.

- Presta atenção! Olha pra o horizonte! Não vês o inimigo escondido no meio do trigo? – disse D. Quixote.

- A mim, parece-me o vento ou algum animal à procura de alimento. – respondeu Sancho Pança.

- Olhai! Mas vós não vedes? Eles aproximam-se, um terrível exército disfarçado de nuvens!

- Não vejo nada! Agora que estão mais perto parecem-me ovelhas.

- Debaixo daquelas nuvens estão soldados armados e perigosos que vêm na nossa direção! – continuou D. Quixote.

Sancho acabou por ver partir D- Quixote, contra o rebanho, de espada em punho, montado no Rocinante, em busca da vingança pela batalha perdida. Mas Rocinante ao assustar-se com um coelho selvagem, lançou D. Quixote do seu dorso, relinchando apavorado e assustando as ovelhas para fora da planície. D. Quixote aterrou num monte de feno, deixando apenas de fora, os seus pés.

- Ajuda-me! – gritou aflito enquanto Sancho corria para ele.

- Eu não lhe disse, meu amo? Eram simples ovelhas!

- Não viste como estas nuvens subiram aos céus, levando com elas, os soldados?

- Pobre senhor, não parece estar bom do juízo!

- Olhai para o céu, vede onde elas estão!

Depois deste episódio, as duas pobres figuras sentaram-se à sombra de uma oliveira e merendaram ao mesmo tempo que D. Quixote olhava desconfiado para o céu.

 

Leonor Martins nº 19 – 8º E

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